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Uma história a ser vista.

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Mensagem por Admin Sex Fev 13, 2015 7:08 pm

Em frente a uma casa de campo, um senhor por volta dos seus setenta e cinco anos, com toda sua cabeleira na cabeça mas com a tonalidade totalmente branca, de vestias pesadas para se proteger contra o frio que castigava aquela região e aquela casa, conversava com um garoto novo, agasalhado também, mas tão entretido com o senhor a sua frente que parecia ignorar a sensação de frio.

“Não sabemos, e nunca se soube, ao certo quando tudo começou. Nosso mundo é basicamente o que vemos, mas nos foi escondido um segredo muito mais fundo que qualquer outra pessoa já possa ter conseguido guardar, e que somente os que sentem e deixam levar por uma força maior é que pode saber de tal segredo. O tal segredo é o que todos buscamos: poderes que nos livram da prisão em que nos colocamos, onde nossa imaginação não é privada de impedir nosso corpo de fazer. Isso tudo é real...”

- Espera ai! Ta querendo dizer que temos poderes? – Dizia o garoto de 6 anos com mais animação pela a história contada.

-Claro meu jovem, mas preciso continuar a história para dizer porque nos dias de hoje não somos capazes de utilizar nossas grandes habilidades.

- Então continua vovô – Dizendo em um tom mais elevado e mais animado ainda.
- Ok ok – Pigarreou – “Isso tudo é real graças aos seres que desde antigamente são chamados de deuses, por ser  os únicos que continham habilidades acima de todos, isso antes de começarmos a ser um pouco mais inteligentes. Ao todo são 5 deles existentes, divididos em coisas que não compreendemos direito e que chamamos de: vida, morte, céu, inferno e mundo astral. Cada um contendo toda as habilidades sobre essas respectivas “áreas”.  Sobre eles, não são deuses, são seres que são como nos, mas com a capacidade de ressurreição e ainda manter a consciência que tinha antes...”

- Por que está falando deles? Eles estão deixando a historia chata. E não entendi o que você disse vovô. – Dizia o garoto.

- Pois eles são os responsáveis de termos conseguido nossos poderes e também por não conseguirmos.

- E por que eles não deixam nos usarmos nossos poderes?

- Éramos criativos demais, a ponto de ganharmos deles com a pouca habilidade que contínhamos, ou até mesmo de criar novas habilidades que podiam anular uns aos outros.

- Eles ficaram com medo?

- Isso mesmo. Pois além de criativos, somos muito gananciosos com o poder. Mas eles não nos impediram totalmente de ter nossos poderes novamente.

- Como assim?

 Ao longe escutava uma voz mais fina e se aproximando aos poucos. - Se despede do vovô Willian, estamos indo.

- Ah mãe, vovô ainda não terminou a história.

- Vem logo meu filho, estamos atrasados. – Dizia próximo o suficiente para segurar firmemente o braço do garoto – Até mais pai. - Olhando rapidamente, pois sua pressa era evidente, até mesmo puxava o garoto pelo braço enquanto corria desengonçada por conta de seus sapatos altos e pontiagudos. O senhor a olhou um pouco decepcionado, assentindo com a cabeça a despedida sem dizer nada.

10 anos depois

Após todo esse tempo, no mesmo lugar e as mesmas pessoas eram encontradas conversando, tentando uma das pessoas como o foco por gesticular bastante enquanto falava. E a outra mais parada, assentindo com pequenos movimentos de cabeça ou arregalando seus olhos por alguma surpresa.

- Vô, acho que tá calado demais...- Dizia de forma desconfortada enquanto também pensava em alguma coisa -  Ei, contei muito das ultimas coisas que aconteceram comigo - Disse antes de tomar sua decisão - Por que não contas um pouco de suas historias? Aquelas que o senhor mal terminava...sempre gostei de escuta-las.

O senhor antes desinteressado, ajeitou-se em sua cadeira, o pouco que seu corpo deixava, mantendo uma postura mais ereta, parecendo até mesmo ganhar uma aparência mais viva.

(historia contada até a parte passada)

- Alguns deles não têm o corpo eterno, e algum momento morrem assim como nós, e é nesse momento é que ganhamos o mínimo de nossos poderes, pelo vínculo ser quebrado em uma parte, até o momento da sua ressurreição. Por terem o corpo mortal, podem ser mortos tão fáceis quanto, mas eles são os únicos a manterem seus poderes.

- Tens uma historia interessante em mãos vô... – Antes que prosseguisse, foi interrompido por uma buzina. Sua mãe estava a espera. – Bem, semana que vem venho lhe visitar de novo. Pense em escrever sobre suas historias, ainda mais essa, seria uma boa historia de ficção.

Ao ver ao longe seu neto entrar no carro, abaixou sua visão direcionando para a mão direita. - Quem dera fosse uma simples história. – Mantendo o olhar fixo em sua mão enquanto a mesma começava a pegar fogo, iniciando pela ponta dos dedos e aumentando gradativamente para toda ela.
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